segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O risco do formol.

Mais da metade dos salões de beleza do Rio de Janeiro e de São Paulo oferecem alisamento com formol - embora a utilização do produto como alisador seja proibida pela Anvisa. O dado é de uma pesquisa da Insider, feita em janeiro de 2010.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, 9% das mulheres sabem dos riscos da aplicação, mas insistem nela.
O cenário já foi pior: antes, de 20% a 30% delas passavam pelo procedimento.
"Ainda recebemos muitas queixas em consultório, mas o número é menor do que no passado", diz Francisco Le Voci, especialista em tratamento de alopecia e transplante capilar, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Segundo ele, é comum receber pacientes com queda de cabelo, fios quebradiços ou ainda descamação no couro cabeludo. No entanto, esses sintomas não significam que a pessoa está usando um produto irregular. "Isso pode acontecer quando os procedimentos são muitos frequentes", diz.
Além disso, há pessoas mais suscetíveis, principalmente no caso de queda de cabelo. "Pode ser que já houvesse uma predisposição", avalia Le Voci.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO - SP

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